terça-feira, 20 de novembro de 2007

O MILAGRE BRASILEIRO: Boris Fausto


Segundo Boris Fausto, o período chamado “Milagre” estendeu-se de l969 a l973 o Brasil teve um extraordinário crescimento econômico, taixas relativamente baixas de inflação e PIB com crescimento anual de 11,2%.
Os técnicos planejadores do “milagre” e seu idealizador Delfim beneficiaram-se em primeiro lugar.Países mais avançados aproveitaram para tomar empréstimos externos e a dívida passou de 40 bilhões de dólares em 1967 para 375 bilhões de dólares em 1980. No Brasil ao lado dos empréstimos também cresceu o investimento estrangeiro da indústria aotimobilística e a fabricação de carros das empreses : General Motors, Ford e Chrysler.
Houve também o incentivo do governo para produtos industriais, o governo passou a arrecadar mais com impostos e diminuiu o déficit e a inflação.
O Estado concedeu créditos, inseções de tributos aos exportadores e indexou salários. Muitos setores da indústria e agricultura beneficiaram-se com esta ação .
O ponto vulnerável desta política foi a dependência do sistema financeiro , do comércio internacional e a necessidade de produtos importados como o petróleo.
O povo aguardava, pois segundo Delfim primeiro o bolo deveria crescer para depois ser distribuído . Os salários de trabalhadores comprimidos e houve valorização na área de administração de empresas e publicidade.
Outro aspecto negativo foi a desproporção entre avanço econômico e abandono de programas sociais. Juntamente com o aumento do potencial industrial destacaram-se os problemas de saúde, educação e habitação.
Iniciou-se o Capitalismo Selvagem que não considerava nem a natureza, nem as populações locais. A poluição industrial e dos automóveis aumentava a cada dia sem preocupação nenhuma.


COMENTÁRIO

Durante este período chamado ‘Milagre Brasileiro”, onde o regime era a ditadura de Delfim implantou-se uma política que beneficiava apenas ele próprio e seus planejadores. Não voltada para o povo, visando iludir os menos favorecidos que aguardavam uma melhoria em suas condições sociais. Houve algum desenvolvimento e a queda da inflação, no entanto isso não foi suficiente para melhorar a condição da população.
Devido a uma série de medidas como: empréstimos externos, introdução do capitalismo e concentração de renda nas mãos de poucos ; resultaram em aumento da dívida externa e da pobreza no país.
Numa ditadura o estado detinha todo o poder em suas mãos e agia como lhe convinha. Os incentivos e crescimento da construção civil levou ao desenvolvimento da indústria. Mas com salários estagnados, a população ficou em condições precárias , situação esta que se reflete nos dias atuais com baixos salários, muita pobreza, desigualdade social, problemas de saúde, habitação e educação.


Por Adimara e Lenice



Um comentário:

Cid disse...

Professoras:
o trabalho de vocês está muito bem direcionado. A atividade final não foi postada. Agradecemos a participação de vocês;Abraços.Cid e Tamar