Pensar científico, checar hipóteses, levantar experimentos e compreende-los, examina o mundo com uma atitude crítica, como se muitos mundos alternativos pudessem existir, como se outras coisas devessem estar presentes, embora são estejam. Se você gasta algum tempo admitindo várias hipóteses, checando-as para ver se têm sentido, se se ajustam com algo que já sabemos, imaginando testes que possam incorporar ou esvaziar nossas hipóteses, está fazendo ciência. E se você vier a praticar esse modo de pensar, transformando-o num hábito, cada vez irá aperfeiçoa-lo.
O Universo é incognoscível, absolutamente imune a qualquer tentativa de pleno conhecimento por parte do homem, mas se o Universo tivesse leis naturais que governassem seu comportamento com o mesmo grau de regularidade das leis que determinam a estrutura cristalina do sal, então o Universo seria cognoscível.
Naturalmente, os seres humanos são altamente inclinados a encontrar regularidades, isto é, leis naturais. O Universo força os que nele vivem a compreende-lo. O Universo pertence àqueles que, pelo menos até certo ponto, são capazes de imagina-lo.
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